A ideia de dispositivos que podem ler mentes me trouxe rapidamente à memória o queridíssimo filme ‘Do que as mulheres gostam’. Para se ter a noção do que os cientistas estão criando, basta lembrar um pouco de algumas cenas da película em que o ator Mel Gibson interpreta um publicitário capaz de ler as mentes femininas depois de passar por um fenômeno depois de um curta elétrico:
Dá pra imaginar o quão profundo se pode ir a ciência desvendando uma das capacidades mais reservadas do ser humano: o pensamento. Individualizador, secretor de angústias, paixões, tristezas, medos e alegrias, o pensamento parece enfim ter sido desvendado e pode ser lido como um livro aberto.
Devolver a voz a deficientes: a descoberta do pensamento humano
E isso se deve a pesquisadores da Universidade de Berkele, na Califórnia, que conseguiram criar um programa de computador capaz de decodificar atividades cerebrais em linguagem compreensível. De início o programa tentará dar voz aos deficientes que perderam a fala em decorrência de problemas como Acidente Vascular Cerebral ou outras doenças degenerativas da fala.
Como funciona o leitor de mente humana?
O programa tem fios e eletrodos que são acoplados ao cérebro do usuário que monitoram o lado do cérebro responsável pela fala. Lembrando que esses eletrodos são inseridos através de cirurgia por neurocientistas no cérebro de pacientes com deficiências na fala.
A bicicleta que funciona com leitura da mente
Outra descoberta genial nesse parâmetro da medicina, é esta bicicleta ergométrica que possui um capacete capaz de identificar alguns comandos do cérebro que, por sua vez, são traduzidos em ações do aparelho no sentido de acelerar, frear, trocar marchas e controlar o manual do aparelho com comandos da mente.
O protótipo funciona com um aplicativo para iPhone que contém um manual para treinar o cérebro do usuário no sentido de controlar a bike. Bem interessante, não é?
Carro da Nissan promete ser controlado por mente
Outro protótipo que vai no mesmo caminho rumo as fronteiras dos sentidos é a montadora japonesa de automotivos Nissan. Acaba de inventar um carro com dispositivo que escaneia os pensamentos do condutor e desenvolve manobras de acordo com elas. Elaborado junto a uma universidade Suiça, o protótipo só deve ficar pronto em quatro anos. Até lá, vou mantendo meus pensamentos a sete chaves antes que criem um dispositivo público para isso.
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