As séries de televisão, especialmente aquelas produzidas nos Estados Unidos, tem um grande poder de arrastar fãs-clubes em quase todos os países onde são exibidos. Tamanho sucesso extrapola os limites da TV, com a criação de centenas de produtos de merchandising voltados para o fã-clube de determinada série. Também pode se considerado uma medida de sucesso de uma série os altos salários pagos a alguns protagonistas, como no caso de Jerry Seinfeld (Seinfeld) ou Charlie Sheen (Dois Homens e Meio), cujos cachês rondavam a casa de 1 milhão de dólares por episódio. Outras séries, no entanto, possuem elementos em seu enredo que não fariam feio se virassem video games. E de fato, algumas séries pulam da TV e acabam nos consoles de video game em jogos interessantes, em sua maioria.

Como uma série ruim vira um jogo bom. E vice-versa

Não é preciso, necessariamente, que a série seja recheada de tiros e explosões para fazer um game a partir dela, como é o caso de 24 Horas: The Game, jogo baseado nas aventuras de Jack Bauer contra as ameaças terroristas que assolam os Estados Unidos. Se o argumento for suficientemente atraente, pode sair muita coisa boa, como no caso de CSI, que acabou virando uma franquia com várias edições lançadas para os mais diferentes video games e até para o Facebook. Vamos ao que interessa: veja abaixo algumas séries transformadas em jogos:

Thunder – O ex-lutador de wrestling (um tipo de luta mais teatral do que propriamente uma luta, mais conhecida como telecatch no Brasil) Terry Hulk Hogan é uma celebridade nos Estados Unidos. Além das lutas, estrelou comerciais, um reality show e até um seriado (Thunder), fazendo o papel de um soldado SEAL combatendo o crime em Miami. O seriado também virou um jogo, mas parece que tanto um como o outro eram por demais ruins: a série durou apenas uma temporada e o jogo, bem é essa bicheira logo acima, que rodava do CD diretamente no computador.

Os Sopranos – os mafiosos ganharam também seu game, bem ao estilo do submundo do crime: numa espécie de GTA com sotaque italiano, você deve evoluir dentro da organização mafiosa até galgar o posto de ‘capo’ da Máfia. Lançado para PS2, até que o jogo retratava de forma convincente esse universo criminoso, dentro das limitações do video game, óbvio.

24 horas – um dos meus enlatados favoritos, a série onde Jack Bauer salvava o mundo em tempo real no espaço de um dia também tem sua versão game. O jogo é até passável, com jogabilidade boa e transmitindo até o clima de tensão da série, mas os gráficos meia-boca e a facilidade em muitos pontos, tornando-o curto, contribuíram para que o jogo não chegasse nem a 10% do sucesso da série.

Os Simpsons – desde 1991 na estrada, é claro que os personagens de Matt Groening ganharam muitas versões para o video game e isso vem desde o Mega Drive com Krusty’s Super Funhouse. Em destaque, temos The Simpsons Game, um beat’em up bem legalzim onde episódios famosos das série sao transformados em fases.

Lost – o enigmático seriado passado numa ilha misteriosa e estrelado por personagens mais misteriosos ainda também tem seu jogo. Como na série, o game cheio de enigmas a solucionar, mas tome cuidado com a fumaça preta que volta e meia dá as caras durante o gameplay.

CSI:  a série de investigação criminal conta com franquias em diversas cidades americanas e seu game não seria diferente: presente em quase todas as plataformas de última geração, os jogos de CSI fazem a alegria pra os fãs da série.

House: com o jogo House M.D. – Blue Meanie, o médico mais famosos do mundo entra para o mundo dos games, com a versão disponível para download para o Nintendo DSi.

Entre tantas, algumas séries que também mereciam pelo menos um game, nem que fosse no Atari:

• Macgyver
• Law & Order
• Battlestar Galactica