South Park: os roteiros do desenho animado mais politicamente incorreto já exibido forneceriam um farto material para o desenvolvimento de jogos super divertidos, mas o máximo que  conseguiram extrair dele até agora foram joguinhos medíocres de corrida e plataforma.

Sexta-Feira 13: Jason Voorhees poderia, nos dias de hoje, estrelar um jogo no estilo Resident Evil ou Splatterhouse, mas as limitações técnicas dos video games 8 bits o obrigaram a estar em jogos sofríveis e fracassados.

Comichão e Coçadinha: o desenho animado favorito de Bart Simpson renderia ótimos jogos se fosse explorado o viés politicamente incorreto do desenho, com muito sangue, explosões e mortes bizarras. Mas tudo que conseguiram fazer foi um side scrolling tão chato e desconhecido que talvez você esteja sabendo da existência do jogo neste exato momento.

Animaniacs: Yakko, Wakko e Dot estrelaram o desenho animado com mais de 20 personagens diferentes, dando uma base oportuna para a criação de um game cheio de mini-games, muito mais interessante do que coletar pedaços de roteiro de filme por aí, como fizeram no único jogo dedicado ao desenho.

Os Três Patetas: também um ilustre desconhecido, o game não era muito coerente com as histórias dos amigos que sempre se davam mal, pois para conseguir avançar de fase era preciso ser bem sucedido em várias tarefas. Além disso, o design do game é horroroso.

Moonwalker: ok, o jogo é um clássico dos video games dos anos 90, mas o super astro merecia algo melhor. De fato aconteceu, com seu game musical para PS3 e Nintendo Wii onde é preciso executar os lendários passos imortalizados por Michael Jackson. Pena que a demora foi tamanha que o Michael Jackson morreu sem ver um game à altura de sua realeza.

Pernalonga: outro personagem cujo conceito de politicamente correto passou longe de seu roteiro, Pernalonga só estrelou jogos bobos, com muito pouco a ver com as estriplulas feitas por ele para se safar de quem só queria lhe arrancar o couro nos desenhos animados.