Desde que empunhei (virtualmente) um rifle pela primeira vez, no distante ano de 2000, em Medal of Honour: Underground, tenho observado com a dedicada atenção a evolução deste jogos de video game. Os chamados FPS (first person shooter, jogos de tiro em primeira pessoa) foram evoluindo gradativamente e com a chegada da geração de video games capitaneada por Xbox 360 e Playstation 3, eles se tornaram os carros-chefe dos consoles, em produções dignas de Hollywood, tanto tecnicamente como em termos financeiros. Algumas franquias não ficam nada a dever aos filmes nem mesmo em questão de roteiros, cada vez mais intrincados e plausíveis deles se extrair histórias paralelas. Nenhum FPS encarna tão bem esse aspecto como a série Call of Duty, da Activision, que revela ao mundo seu mais novo e arrasador game: Call of Duty Black Ops II, cujas primeiras informações mais consistentes e trailer foram divulgadas em pleno 1º de maio (dia do trabalho).
Guerra Fria nos video games
E engana-se quem pensa que esse jogo é mais do mesmo, mudando apenas o cenários dos tiroteios. Se no primeiro Black Ops o pano de fundo era a Guerra Fria e o jogador ela colocado no epicentro de eventos históricos decisivos (principalmente no Vietnã), em Call of Duty Black Ops II o salto no tempo é grande, mas a temática é a mesma: num futuro alternativo, a Guerra Fria se entende até o ano 2025, onde as tensões entre o bloco de países liderado pelos Estados Unidos confronta o outro liderado pela União Soviética, desencadeando conflitos cada vez maiores.
E como esses conflitos estão ambientados no futuro (ainda que relativamente próximo), os desenvolvedores do jogo tiveram a liberdade de criar novas armas, veículos e equipamentos, que só teriam espaço mesmo num roteiro localizado fora do nosso espaço-tempo. No trailer podemos ver, por exemplo, drones de combate aéreo, robôs de assalto armados com metralhadoras e mísseis, soldados com armaduras modernas a la Halo, computadores tomando de conta da estratégia e muitos outros itens que transformaram a guerra em algo menos humano, mas muito mais destruidora.
Call of Duty no futuro: mais tiros, explosões e ação frenética
E esse é um dos fios condutores da trama: no trailer, um envelhecido personagem do primeiro jogo discorre sobre a chegada da tecnologia na guerra, e de como isso é perigoso se cair em mãos erradas. É um ponto de vista interessante, pois coloca o soldado humano como fundamental numa guerra, por mais que ela esteja saturada de robôs e bombas inteligentes. Esse será o foco da ação, então espere batalhas ferozes e recheadas de tecnologia e explosões, no melhor estilo dos congêneres Mass Effect ou Gears of Wars. E ainda tem a adição de um modo de jogo que já está se tornando tradicional em Call of Duty: segundo executivos da produtora Activision, o clássico Zombie Mode permitirá aos jogadores abater zumbis em partidas on e offline.
Assim como foi com seus antecessores, a produtora Activision espera bater recordes de vendas e faturamento com Black Ops II. Isso não será nada difícil, pois os FPS se tornaram os principais jogos dessa geração e no caso da série Call of Duty, ele não é exclusiva de nenhum console, ganhando versões idênticas para PS3, Xbox 360 e PC. O game sairá em 1º de novembro de 2012 e você pode ver o soberbo trailer logo abaixo:
seu jogo e maravilhozo