No cinema, atores e atrizes de sucesso fazem o possível para se adequar aos papéis para os quais são chamados. Seja um corte de cabelo diferente ou uma dieta mirabolante para perder (ou ganhar) peso, tudo é feito com amor pela arte. Mas muitos filmes exigem um nível de transformação muito maior para viver os personagens, e é aí que a computação gráfica entra.

Por mais perfeitos que sejam os atores e por mais cuidados sejam tomados, muitas vezes é necessário recorrer à ajuda de um computador para eliminar certos excessos ou corrigir pequenos detalhes que eventualmente poderiam se sobressair na tela muito mais que o desejado. Confira alguns exemplos destas intervenções logo abaixo:

Para viver o Super-Homem pós-Christopher Reeve, Brandon Routh foi, digamos, ‘capado’ pela produtora Warner Bros, que achou o rapaz bem-dotado demais para viver o herói.

Em Vovozona 2, só se reconhece o ator Martin Lawrence pelo seu rosto hilário por natureza, porque seu corpo ganhou tantos quilos através dos computadores que seria impossível reconhecê-lo à distância.

Helena Bonham-Carter passou horas em estúdios de computação gráfica para ganhar o cabeção da Rainha Vermelha em Alice no País da Maravilhas, de Tim Burton.

Para viver a sensual Mística, da franquia X-Men, Rebecca Romijn foi toda pintada de azul, mas teve uma boa ajuda da computação para deixar seu corpo ainda mais perfeito.

A proposta visual de Beowulf é mesmo reproduzir atores reais em computação gráfica, mas Angelina Jolie ficou especialmente bela e sensual no filme.

O ator certo para o personagem certo: Ron Pearlman encarnou o anti-herói das Hq’s Hellboy e com a ajuda da pesada maquiagem e dos efeitos em computador, ficou idêntico ao personagem original.

Entre muitos altos e baixos na carreira, John Travolta conseguiu destaque em Hairspray ao intrepretar um típica dona de casa americana.

Nem precisa dizer que o Dr. Manhattan interpretado por Billy Crudup em Watchmen é resultado de muitas horas de digitalização, mas o detalhe é que o órgão sexual que aparece em certa altura do filme não pertence ao ator, mas sim ao um figurante, colocado lá digitalmente.

A atuação muito boa de Brad Pitt em O Curioso Caso de Benjamin Button teve ajuda da computação gráfica para fazer com que o efeito de envelhecimento fosse o mais verossímel possível.

Lindsay Lohan precisou da ajuda da computação para viver uma adolescente em Herbie – Meu Fusca Turbinado, pois os seios da moça eram por demais pronunciados para uma personagem de 18 anos.

Fonte: Terra