Os desenhos da Disney são, sem dúvida, um dos maiores ícones do entretenimento do século 20. As belas histórias de amor contadas em filmes como A Pequena Sereia, O Corcunda de Notre Dame e Tarzan encantaram e ainda encantam gerações inteiras de pessoas, fascinadas como o modo Disney de contar essas histórias no cinema, cheias de meiguice e lições positivas. Mas basta ter um pouco mais de leitura para saber que algumas destas histórias não acabam tão bem assim nas versões originais como nas produções da Disney.
Quase todos esses filmes são produzidos seguindo um roteiro baseado em histórias de grandes escritores, como no caso de O Corcunda de Notre-Dame, escrito pelo francês Vitor Hugo, Assim, é absolutamente normal, como em qualquer literatura, que o final seja surpreendente e nem sequer contenha o famoso happy end tão aguardado por todos no fim do filme. A seguir apresentamos uma breve descrição dos verdadeiros finais de alguns dos clássicos Disney. Confira!
O Corcunda de Notre-Dame: bem diferente da versão Disney, na história publicada por Vitor Hugo em 1831, a cigana Esmeralda acaba executada em praça pública, por ordem de Frollo. Transtornado, Quasímodo atira Frollo do alto da torre da igreja e some em seguida. Muitos anos depois, dois esqueletos são encontrados em outra igreja e vem a descoberta surpreendente: Quasímodo pegou o corpo de Esmeralda e ficou abraçado a ela para sempre.
Hércules: o herói retratado no longa-metragem é mais baseado no mito greco-romano de Héracles do que no Hércules da versão modificada em latim. Confusões à parte, o fato é que na narrativa original, Hércules se casa com Mégara, mas a mata junto com todos os filhos, num ataque de fúria provocado por Hera. Para se redimir de tal ato, ele decide fazer os tais 12 trabalhos.
Tarzan: no romance original, de 1912, Tarzan abdica do amor que sente por Jane para que ela se case com o vilão Clayton e assim ela consegue pagar as dívidas do pai. Uma destino até certo ponto comum no fim do século 19, mas que hoje seria chamado de prostituição.
A Pequena Sereia: dos finais apresentados aqui, o destino de Ariel seja o mais horrendo. Ao pedir para se transformar em humana para ficar com o príncipe Eric, Ariel tem sua cauda cortada violentamente pela bruxa e seu sangue se espalha por todo o mar. Além da dor causada pela mutilação, ela vê seu amado casar-se com a princesa do reino vizinho. No fim disso tudo, Ariel é reduzida a poeira marinha e condenada a pagar por seus desejos humanos por 300 anos.
Pinóquio: diferente do que acontece no desenho da Disney, Pinóquio tem um destino muito sofredor no conto original de Carlo Collodi. Quase afogado pelo seu novo dono, disposto a arrancar seu couro para fazer um instrumento musical, Pinóquio ‘escapa’ ao ter sua carne devorada por um cardume de peixes, voltando a ser apenas um boneco de madeira, Mas não acaba aí. Logo depois, ele é devorado por um tubarão, encontrado o Gepetto dentro do estômago do bicho, morando lá há dois meses (!). Eles acabam fugindo, saindo pela parte final do sistema digestivo do tubarão. Fantástico, não?
Fonte: Terra
como sempre, a disney fede…